O Laboratório de Teatro tem como objetivo principal fomentar e dar suporte ao desenvolvimento de projetos que combinem pesquisa e criação, proporcionando cruzamentos entre a prática teatral em suas diversas dimensões – como encenação, interpretação, cenografia, iluminação, etc. – e reflexões estéticas e conceituais.
Desde a sua criação, em 2013, até 2020 o Lab Teatro contemplou 34 projetos, sendo cinco nos dois primeiros anos e quatro nos demais.
Tutores
Cibele Mateus

Tutora do projeto “Comicidade e questões de gênero: corpos femininos e LGBTs na comicidade popular”, do Coletivo Yabás (com Hesse Santana, Demétrius Vieira, Liana Cavalcante e Taciana Santos) Tutora do projeto “Comicidade e questões de gênero: corpos femininos e LGBTs na comicidade popular”, do Coletivo Yabás (com Hesse Santana, Demétrius Vieira, Liana Cavalcante e Taciana Santos)
Brincante, educadora social, atriz e pedagoga. Formada em Pedagogia na Universidade Anhembi Morumbi- SP (2017) Curso de Extensão Universitária “O trabalho do ator/bailarino a partir das danças tradicionais brasileiras” – UNESP (2013/2014). Desenvolve seus trabalhos teatrais com ênfase na pesquisa de expressões tradicionais brasileiras e na arte de rua como poética para a criação cênica, desde 2005. É colaboradora do Grupo Manjarra (SP) desde 2011, onde inicia sua trajetória como Mateus (figura cômica da “cara preta”). Atualmente desenvolve pesquisa e criação cênica na linguagem da comicidade negra referenciada em expressões afrodiaspóricas, em especial o trio cômico (Mateus, Bastião e Catirina) do Cavalo Marinho Pernambucano, tendo como mestre Sebastião Pereira de Lima (Mestre Martelo). Desde 2016 participa de projetos, encontros e festivais de palhaces e circo, apresentando-se em cabarés, ministrando oficina e bate-papos relacionados a comicidade negra. Brincante, educadora social, atriz e pedagoga. Formada em Pedagogia na Universidade Anhembi Morumbi- SP (2017) Curso de Extensão Universitária “O trabalho do ator/bailarino a partir das danças tradicionais brasileiras” – UNESP (2013/2014). Desenvolve seus trabalhos teatrais com ênfase na pesquisa de expressões tradicionais brasileiras e na arte de rua como poética para a criação cênica, desde 2005. É colaboradora do Grupo Manjarra (SP) desde 2011, onde inicia sua trajetória como Mateus (figura cômica da “cara preta”). Atualmente desenvolve pesquisa e criação cênica na linguagem da comicidade negra referenciada em expressões afrodiaspóricas, em especial o trio cômico (Mateus, Bastião e Catirina) do Cavalo Marinho Pernambucano, tendo como mestre Sebastião Pereira de Lima (Mestre Martelo). Desde 2016 participa de projetos, encontros e festivais de palhaces e circo, apresentando-se em cabarés, ministrando oficina e bate-papos relacionados a comicidade negra.
Marcelo Soler

Tutor do projeto “Chorume: laboratório em teatro documentário”, da Cia Ortaet (com Cleilson Queiroz, Carla Morais, José Filho, Aldenir Martins, Betânia Lopes, Ronald Bezerra, Marcos Bandeira, Francielio Silva e Angélica Braga).
Diretor e pedagogo teatral, possui doutorado e mestrado em artes cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) – onde realizou ambas pesquisas em torno do campo do Teatro Documentário – Graduado em Artes Cênicas _ ECA/USP (foi laureado por excelência acadêmica na instituição) e em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero. É professor universitário no Departamento de Artes Cênicas (ECA/USP) na área da pedagogia Teatral, na Faculdade Cásper Líbero e na Faculdade Paulista de Artes (FPA) na qual além de responsável pelas disciplinas Direção Teatral I e II coordena o curso de Graduação de Licenciatura em Teatro na FPA. Integrou o Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral (INERTE) coordenado pelo Prof. Dr. Flávio Desgranges. Atuou como analista pedagógico do Usina Teatral Sesc Pernambuco- Recife (agosto de 2017). Membro fundador e diretor da Cia. Teatro Documentário. Dirigiu e escreveu as seguintes encenações: “Terra de Deitados – documentário cênico sobre a vida e a morte na grande cidade” (Contemplado pela Vigésima Quinta edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Cemitério da Vila Mariana, 2016), “Terrenos” (Contemplado pela Vigésima Terceira edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Cemitério da Vila Mariana – 2016; Circuito Tusp 2016 e Proac/SP 2015) “Esse Vasto Terço de Nosso Belo Reino – documentário cênico sobre uma rua paulistana” (Contemplado pela Décima Nona edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Rua Maria José no bairro da Bela Vista, 2013/2014), “Pretérito Imperfeito – documentário cênico” (Contemplado pela Décima Sexta edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Casa do Teatro Documentário – 2010/2011/2012); “Con- sumindo 68 – teatro documentário” (Mostra Rebeldes e Utópicos/SESC Consolação, Espaço Parlapatões – 2008); “Onishi não pode dançar” (Casa da D. Yayá/CPC-USP – 2008); “De como Frank Sinatra me emociona ou O açougue” (Sala Crisantempo e Espaço Pulsarte – 2007); “Cor de rosa ou Por que é preciso estourar bexigas?” (Teatro Irene Ravache e Teatro Júlia Bergman – 2006/2007). Com “Onishi não pode dançar”, a convite de Yoshito Ohno, apresentou a encenação no Japão no Kazuo Ohno Dance Studio, com o apoio do Ministério da Cultura. Com “Consumindo 68 – teatro documentário” fora considerado “um dos quatro grupos jovens” da cidade de São Paulo pela Revista da Folha (Domingo, 31 de agosto de 2008) como “dignos de aplausos”. Com “Terra de Deitados – documentário cênico sobre a vida e a morte na grande cidade” recebeu o prêmio Colar Guilherme de Almeida da Câmara Municipal (dezembro de 2016). Lançou pela Editora Garçoni com o apoio da Secretaria Estadual da Cultura do Estado do Paraná “Quanto Vale um Cineasta Brasileiro?”, livro/documentário sobre a vida e obra do cineasta Sérgio Bianchi e publicou pela Editora HUCITEC o livro “Teatro Documentário: a Pedagogia da Não Ficção”. Entre os artigos publicados destacam-se: “A Desconstrução de Estereótipos” e “Preconceitos em Sala de Aula a partir da prática Teatral” (Educere ET Educare/UNIOESTE), “O Espectador do Teatro de Não Ficção” (Sala Preta/ECA/USP) e “Encenação: Espaço Possível para a Aprendizagem do Espectador” (Revista Trama Interdisciplinar/ Universidade Mackenzie).
Laís Machado

Tutora do projeto “Afrografias da corpa-jabuti: memória e tempo de uma diáspora entre Quixadá e Fortaleza”, da Coletiva Negrada (com Pedra Silva, Amandyra e Viúva Negra).
Laís Machado, artista do corpo transdisciplinar, alárínjó, negra e feminista, é natural de Salvador-BA, Brasil, onde vive e trabalha. Desenvolve projetos autorais nas artes cênicas, performance-arte, instalação, fotografia e audiovisual. Explorando os limites do corpo atlântico, investiga o transe e fluxo como meio de produção de presenças. Em 2017 fundou com o artista Diego Araúja, a Plataforma ÀRÀKÁ, que tem estabelecido conexões entre artistas experimentais negros diaspóricos e africanos. E em 2018 Idealizou e coordenou o Fórum Obìnrín – Mulheres Negras, Arte Contemporânea e América Latina.
Criadora e intérprete da peça-ebó Obsessiva Dantesca (2016-2019), participa do cenário profissional das artes cênicas em Salvador desde 2011, tendo participado de festivais nacionais e internacionais. Dentre eles o Festival Internacional das Artes Cênicas da Bahia (FIAC – BA), Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MIT-SP), Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (FIT-BH) e o ¡Adelante! (GER). Com trabalhos em vídeo, instalação e performance, participou de três exposições coletivas – Festival Digital Latitudes (2020/Berlim-GER), Mostra Magia Negra (2019/Salvador-BRA) e o Valongo – Festival internacional da Imagem (2018/Santos- BRA). E foi convidada a participar de residências artísticas na Savvy Contemporary Arte (Berlim/GER – 2020), na Summershool Angust/Medo no Weltkunstzimer ( Düsseldorf /GER – 2019), Atlantic Center for the Arts com o mestre Isaac Julien (UK) ( New Smyrna / USA – 2018) e no primeiro programa de residência artística do Valongo – Festival Internacional de Imagem ( Santos / BRA – 2018).
Héctor Briones V

Tutor do projeto “Pagode Russo”, do Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis (com Paula Yemanjá, Beto Menêis, Alysson Lemos, Caleb Domingoz, Daniel Rocha, Junior Barreira e Magno Carvalho).
Professor adjunto do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (ICA-UFC) Curso de Teatro-Licenciatura; Mestrado em Artes; ProfArtes. Atualmente coordena o Mestrado Profissional em Artes (PROFARTES do ICA-UFC). Sua investigação acadêmica-artística se debruça nos processos da arte teatral, da atuação e da encenação, com ênfase na espacialidade cênica, nos seus alcances corpóreos e imagéticos como força poético-política.